terça-feira, 22 de dezembro de 2009

CONCEITOS

´´Cada espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do Tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a Vida Cósmica.

Dois terços das criaturas humanas encarnadas na crosta da Terra demoram-se em jornada evolutiva da Irracionalidade para a Inteligência ou da Inteligência para a Razão; a terça parte restante acha-se em trânsito da Razão para a Humanidade. Fora do corpo terrestre, mas ligados ao mesmo plano, evolutem bilhões de seres pensantes nas mesmas condições.

Em esferas mais elevadas do Planeta, outros bilhões de almas caminham da Humanidade para a Angelitude.

O processo de educação do ser para a Divindade tem sua base no reencarnacionismo e no trabalho incessante.

O instituto das compensações funciona igualmente para todos.

Ninguém ilude as Leis Universais.

Os recursos de dignificação da individualidade permanecem ao dispor da comunidade planetária nas diversas escolas religiosas da Terra, escolas que se diferenciam no culto externo, de acordo com os impositivos de espaço e tempo, mas que, no fundo e em essência, se irmanam na Fonte da Eterna Verdade, em que a integração da Alma com a Luz Divina se realiza por intermédio do Supremo Bem.

Jesus é o Ministro do Absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres; os grandes instrutores do mundo, fundadores de variados sistemas de fé, representam mensageiros dEle, que nos governa desde o princípio.

Toda criatura humana possui consigo as sementes da Sabedoria e do Amor; quando ambientar esses divinos germes, dentro de si mesma, e desenvolvê-los amplamente, através dos séculos incessantes, conquistará as qualidades do Sábio e do Anjo, que se revelam na sublime personalidade dos Filhos de Deus, em maioridade divina.``

Do livro VOLTEI  - Francisco Candido Xavier/Irmão Jacob

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

FESTA DA EVANGELIZAÇÃO



Olá Pessoal,

Nossa festa foi um sucesso!!!
Todas as crianças da Evangelização receberam presentes do Papai Noel, comeram lanche e tomaram muito sorvete. Foi uma farra sem dúvida!!!
Segue algumas fotos para aqueles que não puderam ir. E também àqueles que foram, para recordar.
Agradecemos imensamente à todos que contribuiram, seja ajudando nas despesas ou colocando a mão na massa durante à festa. Desejamos à todos um lindo Natal, com nosso Mestre abençoando a todos os lares, e um Ano Novo repleto de alegria, paz e muito amor.
Abraços,

Grupo de Evangelização Infanto-Juvenil
Vila dos Amigos

(texto da Luciene)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

SEGUNDO PENSARMOS

Cada consciência é um centro gerador de força no movimento universal, cuja direção depende de si mesma. Pensar é criar.
O destino recebe a forma que lhe impusermos, à maneira do vaso que exprime a imaginação do oleiro.
A palavra vem depois da idéia.
A ação é cimento invisível.
A obra é pensamento coagulado.
Renovar a mente no trabalho incessante do bem, cunhando valores positivos, ao redor de nós mesmos, é estabelecer roteiros sempre novos para  a vanguarda evolutiva.
O espírito, herdeiro divino do Supremo Senhor, traz consigo todas as sementes do Céu para engrandecer a Terra.
Unidade atuante, irradia-se, através de mil modos, gozando ou sofrendo, em seu cosmo orgânico, a benção ou a reação das energias que projeta e que o elevam ou convulsionam, de acordo com a intensidade dinâmica que lhes é característica.
Cultiva a tua mente, iluminando-a e enobrecendo-a.
Ainda que, por agora, não percebas, a tua alma se expande, em milhões de partículas, que são os agentes de libertação ou de cativeiro elaborado por teu próprio plano mental.
Avança, escolhendo a´´melhor parte``.
Diante do sofrimento e da morte, afirmou o Mestre, certa vez:- ´´Não temas, crê somente``.
Segundo pensarmos, assim será.
                                                                                 ANDRÉ LUIZ

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

ENQUANTO A TURMA BRIGA

Estimados irmãos e irmãs internautas! Enquanto a turma com tempo disponível briga, estudemos mais um pouquinho. Abram, por favor, o livro “Nosso Lar”, no capítulo 17, “Em casa de Lísias”, e atentem para o pequeno mas significativo parágrafo que vou transcrever:
“Ao tinido brando da campainha no interior, surgiu à porta simpática matrona.”
Vejam que curioso e interessante: Lísias, acompanhado de André Luiz, chegando à porta da casa na qual residia em “Nosso Lar”, tocou a campainha!
- “Ora, Dr. Inácio – talvez alguém possa me retrucar –, o que há de mais nisso? O senhor está viajando na ‘maionese’...”
Eu lhe responderei:
- É que, quando estava por aí com vocês, envergando o traje carnal, eu supunha que, em qualquer lugar, o espírito pudesse atravessar paredes... Desde que desencarnado, para que abrirem-se portas para ele?!
A referida frase de André Luiz está perdida no meio do texto do capítulo, que, aliás, contém outras revelações de suma importância, que poucos leitores percebem.
Hoje, no entanto, nós iremos ficar apenas com o intrigante episódio da campainha que soou numa casa de “Nosso Lar”, anunciando visitantes ditos mortos à porta! Um caso digno de Sherlock Holmes, vocês não acham?
Gostaria, imensamente, de que vocês opinassem a respeito.
Por que será que Lísias não atravessou a parede de sua própria casa? Será porque se fazia acompanhar de André Luiz e, certamente, não quis constranger o amigo recém-desencarnado? Ou será que os considerados mortos somente conseguem atravessar paredes na Terra? E, se apenas conseguem atravessar paredes na Terra, qual é o motivo de não o poderem fazer no Mundo Espiritual?
Não seria justo pensarmos que há estreita relação entre a matéria que constitui o perispírito e a matéria de que as coisas se constituem no Mundo Espiritual?
E mais: por aqui, não é somente Lísias que não atravessa paredes, não! Tempos atrás, fiz uma experiência e quase fraturei o nariz de meu corpo espiritual – diga-se de passagem, do ponto de vista anatômico, estou com o nariz muito mais bem acabado do que o tinha por aí! Aquelas duas “fornalhas”, que expeliam tanta fumaça e que, distraidamente, costumava explorar com o indicador e o polegar... Bem, deixemos tal assunto de lado. Voltemos ao “transcendente” episódio da campainha, que Lísias não fez soar à toa – creio que ele queria que essa campainha nos soasse no entendimento mais amplo da Verdade!
Esperarei pela inteligente argumentação de vocês, que sei não me decepcionarão – vocês são argutos e perspicazes!
Agora: peço-lhes que desse simples toque de campainha tirem outras deduções que haverão de ser de suma importância para discutirmos assuntos futuros, certo? Será o Plano Espiritual tão espiritual quanto os homens imaginam que seja? Se a casa de Lísias era mantida de porta fechada, ela poderia receber, digamos, policiáveis “amigos do alheio”?
Precisamos aprender, ao estudá-los, a explorar os textos espíritas em todo o seu conteúdo, inclusive no que se encontra implícito.
Encerrando, por falar em paredes, um bom teste para saber se desencarnou, é você tentar atravessar a parede de sua casa!

INÁCIO FERREIRA

Uberaba - MG, 8 de dezembro de 2009.

Visitem o blog do Dr. Inácio  http://inacioferreira-baccelli.zip.net/

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Aceitação e Mudança

O homem que não se aceita como é há de ser sempre o mesmo.
Não efetuará em si as mudanças que deseja.
Porque, se ele não se apassiva na aceitação, não se ativa em sua vontade de transformação.
Amargura é revolta.
Falta de serenidade é arrogância.
Toda renovação é do centro para a periferia, mas, não raro, o estímulo que a promove dá-se em sentido inverso.
Assim, o homem deve começar a concretizar com as mãos, ao derredor de si, o que ainda não pode fazê-lo de maneira transcendente.
Servir, não com a finalidade de ser servido, mas com a de se servir.
Auxiliar-se, auxiliando.
Admitir-se com todos os seus vícios, para, a partir disso, conquistar a sua primeira virtude.
                                                                                              Irmão José

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Preocupação com o meio ambiente


Plante uma árvore. Ela pode absorver até uma tonelada de CO2 durante sua vida e é um bom abrigo para aves.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Do blog do Dr. Inácio

“O MÉDIUM DE PÉS DESCALÇOS”


Esta feliz denominação, com referência a Chico Xavier, não me pertence. A primeira vez que a ouvi foi da boca deste companheiro, que me serve de instrumento às garatujas despretensiosas que insisto em escrever de uma Vida para outra.
Numa de suas visitas à minha casa, ele me deixou profundamente emocionado, ao me contar: – “Dr. Inácio, o Chico, quando psicografa, tira os sapatos e fica descalço, sob a mesa...”
Há pouco, nas paragens da Vida Maior, numa tertúlia com amigos comuns, dentre os quais destaco Rômulo Joviano, Zeca Machado, Clóvis Tavares, José Gonçalves Pereira, Spartaco Ghilardi e tantos outros, mencionei a conversa em que o médium amigo me contara sobre o hábito de Chico psicografar descalço. – “É verdade, Doutor – explicou Rômulo, com a anuência dos demais. – Desde Pedro Leopoldo, quer fosse às reuniões do Centro Espírita “Luiz Gonzaga” ou mesmo no porão de minha casa, na Fazenda-Modelo, Chico tirava os sapatos para receber os espíritos... Preocupada com a friagem do solo – a Fazenda ficava numa vasta região de brejo –, por insistência de minha esposa, ele passou, então, a aceitar um pedaço de papelão que o protegesse – depois, um pouco mais tarde, mandei confeccionar uma espécie de estrado de madeira para ele apoiar os pés. Não deixava de ser engraçado e pitoresco, pois, não raro, quando a psicografia terminava, todo o mundo saía, procurando os sapatos de Chico, que iam parar na outra ponta da mesa ou nos fundos do quintal, carregados por algum cachorro...”
- “Em Uberaba também era assim – emendou Gonçalves. – E fora de Uberaba também! Certa vez, participamos com ele de uma reunião comemorativa na “Casa Transitória”. Observei que Chico, enquanto escrevia, discretamente tirou os sapatos e ficou esfregando um pé no outro, feito uma criança a brincar...”
- “Quanta simplicidade e beleza espiritual!” – exclamou Clóvis, de olhos lacrimejantes.
- “E quantos exemplos para todos nós, médiuns de ontem e de hoje!” – afirmou Spartaco.
- “Principalmente para os médiuns de hoje – não perdi ocasião de enfatizar. – Com uma ou outra exceção, a turma hoje está psicografando de botinhas...”
O pessoal sorriu e eu continuei:
- “Nada, é óbvio, contra as preferências de alguém... Para mim, eles podem até psicografar de sandálias, dessas que não têm cheiro e não soltam a tinta... A coisa não está no pé – está na cabeça! E mais: está no coração!”
Enquanto a turma arregalava os olhos, ante o meu jeito espontâneo de ser, continuei:
- “O problema grave que vejo nisso tudo é que o pessoal fica nessa competição de quem usa o salto mais alto... Que contraste! Chico descalço, e eles de salto tipo “Luís XV”... Chico rente ao chão e eles nas alturas!...”
Foi quando Zeca, que ainda não tinha falado, rematou com a nossa plena aprovação:
- “Doutor, ao rés do chão, Chico estava com a cabeça nas estrelas... O que está faltando no Movimento Espírita da Terra é médium de pés descalços! Digo mais: de espíritas em geral, despidos de toda vaidade! O salto, de fato, anda muito desproporcional...”
- “É por isso, Zeca – conclui –, que eu sempre ando de serrote nas mãos...”

INÁCIO FERREIRA

Uberaba - MG, 1º de dezembro de 2009.